«Será fundamental que os três reguladores do sistema financeiro, nomeadamente no âmbito do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, continuem a reforçar a coordenação e os mecanismos de partilha de informação entre as várias áreas da supervisão financeira», pois «só com uma visão transversal e integrada do funcionamento de todo o sistema poderemos acautelar devidamente a sua estabilidade».
A importância do funcionamento em rede «é uma lição que aprendemos de crises anteriores» e «uma necessidade crescente no contexto de uma economia na qual as fontes alternativas de financiamento têm ganhado relevância», disse.
A segunda dimensão estrutural é «prosseguir o esforço de tornar cada vez mais concretos para os cidadãos o valor da supervisão e da regulação bancárias», o que é «uma peça fundamental da manutenção da confiança dos cidadãos no sistema financeiro».
O Ministro acrescentou que outras peças são «a aplicação de critérios rigorosos e exigentes na aprovação dos órgãos de administração dos bancos, a crescente valorização do bom governo societário, e a celeridade nas decisões por parte do supervisor».